No princípio eram as espécies de Cattleya e as espécies
de Cattleya eram boas. Mas o homem, olhando para elas disse: “Nós
podemos fazê-las melhor. Nós podemos fazê-las possuir
uma forma mais arredondada e segmentos cheios. Nós podemos fazê-las
apresentar todas as cores do arco-íris. Nós podemos fazer
algumas muito grandes e outras muito pequenas. Algumas terão
flameados nas sépalas e pétalas, algum terão as
margens com uma cor diferente e nós desejamos que algumas sejam
pretas!" O homem então dedicou-se a fazer estas coisas não
sabendo que isto levaria mais do que 150 anos e não sabendo também
que as pessoas diriam "Devolvam nossas espécies!" É
verdade que o mundo onde todas as cattleyas têm a mesma forma
arredondada e no qual todas elas coloridos de "designer" pode
se tornar tedioso mas é também verdade que os hibridadores
através dos anos têm produzido maravilhosas cattleyas que
gozam de muito popularidade. O objetivo desta apresentação
é mostrar como foram obtidos alguns híbridos. Para fazer
isto, é preciso começar pelas espécies, cada espécie
de Cattleya tem uma característica única que é
transmitida à progênie.
Um dos primeiros
objetivos dos primeiros hibridadores era o desenvolvimento de cattleyas
com segmentos largos se sobrepondo e com forma cheia. Algumas espécies
possuem uma forma relativamente boa na natureza, mas uma se destaca
- Cattleya trianaei. Os primeiros prêmios para os clones
de Cattleya trianaei, e as fotografias e pinturas destes primeiros
clones nos mostram uma forma que se destaca. Um exemplo corrente é
a Cattleya trianaei 'Mary Fennell, HCC/AOS, que foi coletada
na Colômbia, em 1888 e ainda sobrevive das coleções
atuais. Outros clones que demonstram a boa forma são C. trianaei
'Newberry', uma seedling de um auto cruzamento usando a o clone
'Mary Fennell', C. trianaei 'A.C. Burrage', FCC/AOS e o clone
de descoberta mais recente, Cattleya trianaei 'Jungle Feather'.,
C. trianaei 'Jungle Feather'.
Cattleya trianaei
floresce na metade do inverno em espatas lançadas no verão
precedente. Híbridos de Cattleya com forma vistosa como
a C. Horace 'Maxima', AM/AOS, mostra a dominância da forma
da C. trianaei na primeira e segunda gerações.
Elas também tendem a florir em janeiro e fevereiro .
A segunda espécie
com boa forma é a Cattleya percivaliana da Venezuela.
O clone C. percivaliana 'Summit' que foi coletado em 1922 e premiiado
com FCC/AOS, em 1972, tem particularmente uma boa forma que transmite
para sua progênie. C. Mark Rose (Cattleya Horace
'Maxima, AM/AOS x C. percivaliana 'Summit', FCC/AOS) tem uma
forma igual a qualquer dos modernos híbridos. Outro híbrido
bem proporcionado é a C. Gene's Dream, um cruzamento de
C. Gravesiana (lueddemanniana x mossiae) com Cattleya
percivaliana 'Summit', FCC/AOS. Cattleya percivaliana
é conhecida como "orquídea do Natal" por causa
de seu período de florescimento em dezembro. A mutação
tetraploide de C. percivaliana 'Summit', FCC/AOS está
agora sendo usada para produzir híbridos superiores para o período
de férias de novembro/dezembro.
Cattleya mossiae
não
é especialmente dominante por sua boa forma mas tem floração
na primavera o que é válido para as exposições
de primavera. Freqüentemente chamada de "Orquídea da
Páscoa", é muito florífera e floresce a partir
de espatas lançadas no verão anterior. Seus híbridos
tendem a florir muito e constituíram as flores de corte no mercado
dos anos entre 1930 e 1950 quando os corsages (buquês) estavam
na moda. Certos clones desta época que possuem um tamanho grande
e melhor forma e ainda são populares hoje em dia. Um deles é
C. mossiae 'Ed Patterson', AM/AOS. Existe um clone tetraploide,
'Featherhill', que tem segmentos mais largos e substância mais
pesada. Ele é de origem mais recente e só agora começa
a ser usado em hibridação. Dois clones foram premiados
como C. mossiae, mas parecem ser C. Gravesiana (lueddemanniana
x mossiae), eles são 'Panther Creek', AM/AOS and 'Willowbrook',
FCC/AOS. Mesmo o clone 'R.E. Patterson' muito usado por Patterson Orchids
parece ser uma C. Gravesiana. Como na maioria das espécies
de Cattleya com flores grandes, existem clones de alba e semi-alba
e foram usados para produzir híbridos com estas cores. Cattleya
lueddemanniana é outra espécie da Venezuela que floresce
um pouco mais tarde na primavera, com uma temporada se sobrepondo à
C. mossiae. Clones desta espécie possuem grande forma
e transmitem esta forma para sua progênie. Isto é verdade
para os clones alba e semi-alba existem clones “azuis” de
qualidade.
Cattleya warscewiczii
é originária da Colômbia e produz flores enormes
assim que as novas brotações amadurecem no princípio
do verão. As três características C. warscewiczii
são (1) tamanho grande, (2) numerosas florações
por bulbo e (3) os olhos amarelos no labelo. Estas características
são transmitidas à sua progênie, mas infelizmente
a textura fina e a substância pobre também são transmitidas.
As flores não são muito duráveis. Por estas razão
não tem sido muito usadas em hibridação mas os
grandes olhos amarelos no labelo são dominantes e continuam a
aparecer nas sucessivas gerações. Blc. Bryce Canyon
'Splendiferous', AM/AOS ilustra os grandes olhos de warscewiczii.
Cattleya warneri
originária do Brasil floresce no final da primavera e possui
flores grandes e relativamente com boa forma, especialmente so clones
alba mas tem sido escassamente usada em hibridação.
Cattleya labiata,
a espécie na qual o gênero foi baseado, vem do Brasil.
Floresce no outono a partir de broto lançado na primavera e no
outono. Os botões abrem com o encurtamento dos dias e produtores
de flores para corte aprenderam que através da iluminação
das plantas (duração do dia) eles podem atrasar a floração
até a primavera. Depende também da temperatura noturna
em torno de 15ºC ou mais elevada. Os híbridos de Cattleya
que possuem C. labiata muito recentemente são também
controláveis pela luz. Alguns dos mais finos “azuis”
vêm da C. labiata. Existem também excelentes clones
de semi-alba de C. labiata, como 'Cooksoniae'..
Híbridos modernos
em lavanda, branca e semi-alba obtidos a partir destas espécies
possuem uma forma quase perfeita e cores clara.
Quando consideramos
híbridos amarelos e vermelhos, não existem espécies
que darão facilmente híbridos grandes e de boa forma.
Nestas cores os hibridadores tiveram os maiores desafios.
Existem espécies
amarelas de Cattleya, Cattleya aurea e Cattleya dowiana.
No passado eram consideradas como uma espécie só, mas
o comportamento diferente na hibridação é suficiente
para sugerir que elas são espécies distintas. Cattleya
aurea vem da Colômbia e a Cattleya dowiana é
de Costa Rica e Panamá. Ambas são amarelas e estou certo
que os primeiros hibridadores esperavam que eles pudessem produzir híbridos
amarelos. Muito cedo, porém, eles aprenderam que estas duas espécies
não têm o mesmo comportamento e nenhuma das duas produzem
híbridos amarelos.
Em 1920, John P.
Mossman fez a seguinte declaração. "Nós usamos
mais Cattleya dowiana como matriz do que qualquer outra Cattleya
porque ela gera híbridos com veios amarelos na garganta e intensifica
a cor de toda a flor. Cattleya aurea põe cor na garganta
do labelo também mas não intensifica a cor das sépalas
e pétalas como a Cattleya dowiana faz. Se estamos usando uma
planta como matriz que possua sépalas e pétalas brancas,
nós não pensaríamos nunca em usar Cattleya dowiana
no cruzamento já que isto sempre coloca um rastro de rosa nas
pétalas e sépalas dos híbridos. Cattleya aurea
não produz este resultado desde que a outra matriz seja branco
puro. Aparentemente a cor amarela de Cattleya aurea não
tem muita influência na flor branca exceto para transmitir o rico
colorido do labelo e os belos veios na garganta." (1)
Cattleya dowiana
cruzada com a C. labiata lavanda gera a muito escura Cattleya
Fabia. Quando cruzamos Cattleya aurea com Cattleya labiata
semi-alba e obtivemos uma variedade de Cattleya Fabia que é
branca com um sólido labelo escuro. Muitas possuem belos veios
no labelo e brilhantes olhos amarelos.
Híbridos escuros
de Cattleya dowiana foram usados para produzir famosas cattleyas
escuras como Lc. Elizabeth Off 'Sparkling Burgundy', FCC/AOS
e Blc. Oconee 'Mendenhall', AM/AOS. Blc. Oconee é
um cruzamento de Lc. Belle of Celle 'Waiomao' x Brassolaeliocattleya
Norman's Bay 'Lucille', FCC/AOS. O cruzamento foi feito no Hawaii por
Ernest Iwanaga e uma grande quantidade estava florida no Carter &
Holmes na Carolina do Sul. O clone superior em termos de floração
é o 'Mendenhall' que se tornou uma das mais famosas matrizes
da atualidade. Lc. Belle of Celle é 50% Cattleya dowiana
e Blc. Oconee é 43% Cattleya dowiana. Isto
dá uma grande capacidade de transmitir a cor escura e de produzir
vermelho quando cruzada com outros que tenham a cor amarelo ou a cor
laranja. .
Nos anos 60, Dr.
Philip Ilsley publicou algumas informações sobre sua experiência
no cruzamento de flores escuras com flores alaranjadas, especialmente
Lc. Maria Ozzella (Lc. Lee Langford x C. Nigrella)
como um exemplo de destaque. Ele e outros hibridadores observaram que
em alguns cruzamentos de cattleya escura os pigmentos das folhas eram
aparentemente "sap soluble", de tal maneira que o púrpura
escuro cruzado com alaranjado não resultaria em uma mistura das
duas cores mas um vermelho definido.
Usando Blc.
Oconee 'Mendenhall' como matriz, Bill Carter produziu um número
de boas e grandes flores vermelhas como a Brassolaeliocattleya Port
Royal Sound (x Lc. Amber Glow), Blc. Edisto (x Lc.
Maria Ozzella), Blc. Lynche's River (x Lc. Mary Ellen
Carter), Blc. Fort Watson (x Lc. S.J. Bracey), e Blc.
Owen Holmes (x Blc. Harlequin). Os vermelhos na Blc. Owen
Holmes era de alguma maneira quebra-cabeça até que descobrimos
que Blc. Harlequin é 46% de Cattleya dowiana e
25% de Laelia tenebrosa. A partir disto, descobrimos que os melhores
vermelhos de Blc. Oconee eram os cruzamentos onde a outra matriz
tinha uma parcela significante de Laelia tenebrosa em seu pedigree.
Cruzamento dentro da linhagem de Blc. Oconee gerou Blc.
Eagle Island 'Sangria' AM/AOS, intensamente escura e uma Brassolaeliocattleya
Michael Crocker 'Mendenhall' grande e escura.
A obtenção
de amarelo e laranja de qualidade nos híbridos de cattleya se
baseia no uso de laelias brasileiras. Estas laelias de colorido brilhante
como a alaranjada Laelia cinnabarina e o amarelo da Laelia flava
são responsáveis pelas ricas cores amarelas e alaranjadas
dos híbridos de cattleya. Lc. Golden Bob foi registrado
em 1968 e é resultante da Laelia cinnabarina sendo cruzada
com a Cattleya Kreszentia, branca e grande e o resultado cruzado
novamente com Cattleya Kreszentia. As flores deste cruzamento
têm uma forma relativamente boa e as cores foram igualmente divididas
como segue: lavenda, pêssego, amarelo claro, amarelo-manteiga
e branco. O cruzamento com formas amarelas dela e de cruzamentos similares
gerou grandes flores com uma boa cor amarela e uma boa forma. Híbridos
amarelos com Laelia em seu background pode ser cruzado com Cattleya
aurea e manter o colorido amarelo enquanto adquiri o labelo vermelho
escuro e belamente ornado de veios da C. aurea
A bifoliada Cattleya
bicolor tem sido usada para dar substância e segmentos espalmados
nos híbridos amarelos e vermelhos, mas pode gerar um labelo em
forma de pá (faltando os lobos laterais) em alguns híbridos,
mesmo depois de diversas gerações.
O grupo de seedlgins
florindo pela primeira vez de Lc. Mary Ellen Carter (Lc. Amber
Glow x Lc. S.J. Bracey) mostra a grande variação
de colorido e forma do labelo, alguns com labelo “em pá”,
alguns com labelos plenos, vermelho-escuros com veios originados da
C. aurea, e alguns com grande quantidade amarelo no labelo também
herdado da C. aurea. Um dos melhores destes cruzamentos é
Lc. Mary Ellen Carter 'Dixie Hummingbird', HCC/AOS, que apresenta
muita influência da C. aurea.
Nós também podemos ver as características da C.
aurea na Potinara Susan Fender 'Cinnamon Stick', AM/AOS (Pot.
Caesar's Head x Lc. Mary Ellen Carter). Outros clones de Pot.
Susan Fender como 'Newberry', 'Cover Girl', e 'Flash Point' apresentam
características similares.
Cinqüenta anos
atrás a maior parte dos híbridos amarelos de cattleya
tinham flores deformadas. As extremidades das pétalas engrossavam
e se torciam. Freqüentemente isto não aconteciana primeira
floração dos seedligns, mas à medida que a planta
envelhecia esta condição se tornava mais pronunciada a
cada floração.Muitas vezes as florações
eram apenas reconhecíveis. Os antigos híbridos de amarelo
eram também plantas fracas com folhas e pseudobulbos finos.
Cruzando os híbridos
de amarelos com Brassavola (Rhyncolaelia) digbyana
normalmente reduzia a deformidade mas também
diluía a cor e produzia pesadas nervuras medianas nas pétalas
o que as fazia não serem espalmadas. A influência da digbyana
não melhorava o vigor das plantas.
Recentemente, a deformidade os amarelos foi superada fazendo cruzamentos
com brancos e lavanda padrões e cruzando-os de volta com outros
amarelos. Isto melhorou o vigor e aperfeiçoou a forma das flores.
Bons exemplos são a Blc. Toshie Aoki e a Brassolaeliocattleya
George King. Blc. Toshie Aoki é bisneta da famosa e grande
Blc. Norman's Bay. A pétala flameada provavelmente é
derivada da Lc. Lustre 'Westonbirt' no ancestral da Blc.
Norman's Bay. Blc. Toshie Aoki é um grande hibrido por
ele mesmo mas também produz alguns resultados maravilhosos.
Blc. George
King é um cruzamento da amarela concolor Blc. Buttercup
com a branca de forma excelente Cattleya Bob Betts. Brassolaeliocattleya
George King 'Serendipity' AM/AOS tem uma bonita cor pêssego ou
salmão e é especialmente vigorosa, florindo mais de uma
vez ao ano. Quando é cruzada com híbridos amarelos, resulta
geralmente em produtos amarelos de qualidade Brassolaeliocattleya
Jimmy Cook (x Pot. Frank Gilmore) e Blc. Delta King (Lc.
John Sexton). Por volta de 1994, em grupo de 200 mericlones de Blc.
George King 'Serendipity' floriu no Aranbeem Orchids na Australia,
uma planta era amarela claramente mutante com labelo rosa. Foi dado
o clonal nome de 'Southern Cross', e, subseqüentemente, recebeu
o “Award of Merit” da American Orchid Society. Hibridos
feitos com o clone 'Southern Cross' produzem amarelos claros dos híbridos
feitos com o clone “Serendipity'.
No orquidário
Carter & Holmes nós usamos a Lc. Palolo Bronze, outra
derivada de C. Bob Betts, para produzir amarelos e vermelhos
de qualidade. É um dos pais de Lc. Brierley's Ferry (x
Lc. Amber Glow). Potinara Frank Gilmore 'Mendenhall' tem
Cattleya Bow Bells em seus ancestrais. È uma grande e
vigorosa amarela concolor com veios vermelhos "dowiana" sob
a coluna.
As cattleyas bifoliadas
possuem cada uma características únicas que são
transmitidas à progênie. Cattleya (Guarianthe)
aurantiaca possui segmentos estreitos, mas transmite para sua
progênie sua cor variando de amarelo até laranja, boa substância,
vigor e floração na primavera. É uma das matrizes
da vigorosa e vermelha Slc. Jewel Box e avó da amarela
concolor Blc. Bouton D'or e da vermelha-alaranjada Slc. Hazel
Boyd. Uma forma muito boa é conseguida na segunda geração.
eneration.
Cattleya bicolor,
mencionada antes, transmite boa substância para flor junto com
a forma do labelo, o vigor e floração durante o verão.
As formas verdes de C. bicolor produziram alguns dos nossos mais
conhecidos híbridos verdes de verão.
Cattleya aclandiae
transmite seu hábito vegetativo anão e as listas escuras
se transformam em pintalgados em seus híbridos. Cattleya
Brabantiae (x C. harrisoniana) é um bom exemplo, com uma
base rosa e pintalgado púrpura. Quando a C. Brabantiae
foi cruzada com C. Mrs. Mahler (C. bicolor x C. leopoldii),
o híbrido resultante, C. Fort Motte, é menor com
mais flores mas agradavelmente pintalgado. Um cruzamento “sibling”
de C. Fort Motte produziu um largo leque de cores e graus de
pintalgado. Alguns eram rosas com pintalgado púrpura, mas outros
eram verdes com pintalgado quase preto e alguns possuíam listas
púrpuras escuras tão densas que cobriam quase todas as
flores.
As cattleyas bifoliadas
brasileiras tendem a florir nos meses de verão em novas brotações
e isto é uma das características de seus híbridos.
Elas também precisam ser replantadas quando em período
de crescimento e nunca serem replantadas durante os meses de inverno.
Algumas espécies
foram usadas na criação de híbridos de Cattleya
compactos e miniatura.
Sophronitis coccinea produz plantas anãs e sua cor vermelha
brilhante e lisa e sua forma espalmada são também transmitidas.
Entretanto gera também hastes fracas com ovários grandes
o que a deixa a flor virada para baixo. Os dois outros defeitos são
a necessidade de temperatura fria e o sistema radicular escasso. Apenas
algumas raízes grandes surgem do rizoma pequeno. Os híbridos
precisam ser elaborados para dar mais tolerância ao calor e um
sistema radicular melhor. Híbridos como Sc. Beaufort (x
Cattleya luteola) e Sl. Orpetii (x L. pumila) foram
um passo na direção de híbridos de cattleyas mais
vigorosos.
Um número
de híbridos modernos foi feito usando a Sc. Beaufort. Alguns
deles foram produzidos usando mutações poliplóides
que ocorrem no cultura do tecido. Nós fizemos a Sc. June
Bug (Sc. Beaufort x C. bicolor) usando pais diplóides
de cada lado. Os resultados foram marcadamente melhores (tamanho maior,
melhor forma e melhor substância) quando os pais poliplóides
foram usados
Uma grande parte
de trabalho ainda precisa ser feito em todos os aspectos da hibridização
de Cattleya. Nós precisamos melhor vigor e segurança
nas florações das miniaturas. Nós precisamos de
plantas compactas com flores grandes ( como na Blc. Knee Baby
= Blc. Oconee x L. pumila). Nós precisamos de hastes
que abram flores em sucessão (com a Iwanagara Apple Blosson
= Blc. Orange Nugget x Dl. Snowflake). Nós precisamos
de flores de maior duração, melhores verdes, verdadeiros
azuis, plantas para parapeito com baixa necessidade de luminosidade
e muito mais. As espécies que possuem estas qualidades estão
fechadas em seus genes. Nós precisamos de pessoas com espírito
de aventura para destrancá-las.
Gene Crocker
Carter and Holmes Orchids
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Newberry, SC 29108
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